Cidade do nada

Cidade do nada

Uma pequena corruptela,

Do interior do Piauí,

A vida e tempo

Passam-se rápido

Aos olhares das futriqueiras

De janela e calçada,

Do inicio da manhã

Ao final da tarde,

Onde de tudo se fala

Com exceção do seu prefeito

Seu Pedro corrupteiro.

Cidade do nada

Vive alegre

Das tetas do dinheiro publico,

Uma mãe de mil e tantos filhos,

Um pai de mil promessas,

São mil e tantos de sangue,

Mil e tantos adotados,

Que visitam seus pais

De dois em dois anos.

Para eleger do prefeito

Aos deputados.

Cidade do nada

Vive entre pobreza e riqueza

A riqueza esbanja mordomia

Nos churrascos bancados,

Nas grandes mamatas

Regadas com dinheiro publico.

A pobreza vive sofrendo,

Pelas ruas se maldizendo

Sem emprego, sem comida,

E na primeira oportunidade

Vende o voto por uma migalha,

Jogada ao chão

Pelo prefeito la***o

E por seu babão.

Barroso L
Enviado por Barroso L em 15/03/2023
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