Maria maçaneta

Numa cidade bem pequena

Vive numa liberdade plana

Ela chega e rouba a cena

Misto de máquina e humana

Apelidaram a ela de Maria maçaneta

Por todos passarem a mão

É fácil e ela dá sua Bruschetta

Alimenta ao seu patrão

Serve bem até ao funcionário

Ela dá com satisfação

Do fazendeiro ao proletário

Nunca se cansa essa mulher

Nem senha ela distribui

Dá sem ter garfo ou colher

Dá pro Marcos, João e Rui

Ela já é bem conhecida

Nos bares da boca do lixo

Uma mulher bem resolvida

Corajosa, não corre risco

As mulheres da cidade

Trancam em casa os seus maridos

Todas tem medo de verdade

Maria maçaneta é um perigo

Até os fiéis da igreja

Já passaram por suas mãos

Como é dura essa peleja

De mais essa Maria, irmãos!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 23/07/2023
Código do texto: T7844067
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