Viva a morte

Viva a morte

Que mata tudo o que é superficial

Viva o encontro com a alma

Proporcionada pela morte material

Viva a morte

Das crenças limitantes

Do fragmentar e corte

De pensamentos alienantes

Viva a morte

Do que é ruim e desconcertante

Do inflar do ego

A cada instante

Viva a morte

Da dor e do sofrimento

Do pranto e do lamento

Da angústia e do tormento

Viva a morte

Da depressão

Da mentira e desilusão

Da ansiedade e rejeição

Viva a morte

Dos vários eus

Que não servem mais

Da vaidade e do tanto faz

Viva a morte e viva a vida

Faces da mesma moeda

De mesma dosagem e medida.

Ana Lu Portes, Juiz de Fora, 15 de agosto, 2023

Ana Lú Portes
Enviado por Ana Lú Portes em 15/08/2023
Reeditado em 15/08/2023
Código do texto: T7862331
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