Versos que em minha mente ecoam

Na beleza do olhar

Uma sutil lágrima minha

"Por favor não se vá"

Em agonia de voz minha

A cada passo junto ao ego

Era apenas uma estrela eu gritava

Cada vez mais radiante e cego

Então mais uma poesia reclamava

Pessoas como você

Merecem o mundo

Só para você

E fique lá sozinho e mudo

A chuva sempre forte

Em um campo sempre escorre

Era você o homem de grande porte?

Junto aos ratos ainda corre

Quantas ilusões solidifica o coração?

Eram palavras de minha mão

Junte os papéis desta oração

Abandonando a igreja, irmão

Parte de mim falava

Do mal que existia ali

Parte de mim falava

No mal que estava por vir

Coração de pedra que não desgasta nas ondas

Maldito café que fica na bancada

Deixei desabar cada gota e cada palavra

E ficou frio a droga do café

Eu sonhava com você

Eram sonhos tranquilos

Onde te oferecia chá e dizia "tá tudo tranquilo"

E você partiu...

Queria ter o prazer de te dedicar um poema

Mas talvez fique para uma próxima vida

Onde você possa ler e sorrir

Só me resta aceitar que você aqui não está

Talvez eu seja feito o falso sol

Sempre radiante mas escondo um anzol

O mesmo que fisga os peixes e os pendura no paiol

E deixa aos corvos os montes de... paracetamol

O quão querido és suas serenatas?

Tens de fato um coração de lata

Enferrujado, não vale nada

E és fraco feito suas palavras

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 15/09/2023
Reeditado em 15/09/2023
Código do texto: T7886260
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