Acendendo o medo

Risquei todos os fósforos

Que haviam em meu bolso.

E nenhum acendeu teus poros

Então seu coração não pegou fogo

Cérebro e coração não fizeram as pazes

Não adianta, os meus esforços

Mesmo que tente varias e varias vezes

Não consigo acender os fósforos

A virtude de tentar e falhar

É invejável aos que se entregam facilmente

Sem mesmo temer o fracassar

Diz simplesmente "Infelizmente"

Chegou ate o meio do caminho

Olhando sempre para traz

Se descansou a mente em paz

Duvido, pois sempre mentindo para si mesmo

A tempestade esbarrou em um céu lindo

Escorreu sobre as montanhas e insistiu

Encontrou no fim, o meio do caminho

Mas quando o meio se tornou o fim, logo desistiu

Querendo esconder o que menos sabemos

E se sabemos, fica difícil esconder

O secreto que antes era guardado dentro de diários

Agora é arrebatado por uma onda de comentários

A vida fez tempestade dentro de mim.

So queria tanto chegar ao fim

Os sentimentos foram todos adulterados

Embalados e separadamente vendidos

Cérebro e coração não fizeram as pazes

Não adianta, os meus esforços

Mesmo que tente varias e varias vezes

Não consigo acender os fósforos

Devaneios Errantes
Enviado por Devaneios Errantes em 28/09/2023
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T7896014
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