Poesias no divã

De veludo ou coro vermelho

De um sangue vibrante que pulsa nas veias

E nos veios dos nervos centrais

Que íntima a pausa necessária

Para não deixar a vida ficar

Num tanto fez, tanto faz

Diva em um fundo vibrante

De verde de vida e esperançar

Verde da erva e do chá,

Delírios de sonhos

Que se vai revelar

.

Mesa de apoio

Que presta socorro

Para elaborar

Papéis soltos ao chão

De tantas histórias

Memórias rabiscadas

E traçadas no papel

Que descortinas o véu

Do que precisa revelar

Ou folhas em branco

Espalhadas ao canto

Rememorando

Que há sempre novas histórias

A serem escritas

Lidas e relidas

Na poesia de nossas vidas.

Ana Lu Portes, Outubro, 2023

Ana Lú Portes
Enviado por Ana Lú Portes em 31/10/2023
Código do texto: T7921116
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