Sonhei ser poeta cotidiano

Pensei em escrever algo

Penso, logo escrevo

O tempo é cão galgo

Corre na pista ou no trevo

Se formos atropelados

Pela rotina massacrante

Na madrugada acordados

Por algum sonho pedante

Ou por alguns trocados

De um boleto expirante

Por certo até tocados

Por algum poeta errante

Decimar da Silveira Biagini