O LIRA DO DELÍRIO

O LIRA DO DELÍRIO

MITO, MITO que flamejas

Na ignorância das trevas

Pelas florestas das mentes

Canhestras. Queres tornar-te

Um ditador sem igual

Que terrível assimetria

Arde em teus olhos de cobra

Em tua mente de lorpa, tantã

Pascácio, parvo, beócio, boçal

Sobre palcos te atreveste ascender

Com discursos de bálsamo bengué

Por que o Xandão demora capturar

As fibras negras de teu coração

Que está a pulsar pedindo pinico

Para não cair na prisão

De que astúcias ainda és capaz

De urdir nas fibras da contramão???

Teu coração choroso e viscoso

Não para de pulsar no abismo

Da Caverna de Platão

Quem te trouxe até a Câmara

Na profunda caserna de deputados???

Que foice, que martelo te forjaram???

Que bigorna maldita te bateu

Em que cadeia temes ir dormir

Junto à mordaça poderosa da rosa

Nascida no jardim de teus temores???

Quando os astros lançaram cometas

E dardos, e regaram de mentiras

E terrores o azul do céu brasileiro

Tu sorrias com a possível criação

De outra antidemocracia

Quem criou os rebanhos de cordeiros

Também te criou???

MITO, MITO, que flamejas

Ansioso por mentir e abusar

Das redes sociais, criar no gado

A flamejante chama do tarado

Por totalitarismo. Quem te deu vida

Aos cordeiros e bodes também criou

E te vê com olho imortal

Plasmar tua hedionda assimetria

Transformas conhecimento aplicado

À serpente e expertise do mercado

Teus políticos tocam a Lira

A mesma que Nero tocou.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 22/04/2024
Reeditado em 23/04/2024
Código do texto: T8047248
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