Gritos de desespero (subliminar)

O mal que assola a humanidade?

Egoísmo, talvez seja pouco para dar a real definição.

E o que causa tristeza e revolta está diante de todos.

O dia inteiro... A vida toda... É essa busca doentia:

Dinheiro!!! Poder!!! Domínio!!! Força!!!

Na frieza dos sentimentos, há o exercício da maldade.

Treva que brota nos olhos e no coração de uma raça.

Humana ou desumana? O sangue e a fome respondem.

Há lágrimas, angústias e desespero no ar.

Gritos de almas frágeis, não acordam os verdugos.

De nada valem os pedidos de clemência e de socorro.

Dor e miséria são espelhos do interior do bicho homem.

Na penumbra da consciência e da moral, um quadro triste.

Ganância – travestida de ambição e metas –, é camuflagem

De uma farsa que o “sistema” pôs o nome de progresso.

Um minuto de silêncio pode ser a salvação.

Ser, quem sabe (?) a redenção da vida e sonhos...

Filho e filha da Terra. Raça pensante. É chegado o momento

Da colheita indesejada. Um brinde à avareza. Miserável!!!

Puta!!! Escrava do dinheiro!!! A morte bate à porta...

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Poesia On Line.

02/07/08.

Mote: Habitantes da Terra. Abandono e matança de animais.

Proposto por Rhusso.

fiore carlos
Enviado por fiore carlos em 02/07/2008
Reeditado em 02/07/2008
Código do texto: T1061042
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