Antes da revolução II

Das amarras que precedem à liberdade

Nasce na mente sã a promiscuidade

E ante o tiroteio das favelas constante

A corrupção se manifesta delinqüente

Impune da justiça, sempre mutante

Pessoas mortas, reprimidas, ignorantes

Controladas pela mídia, burocratas

A elite individualista escravocrata

Há muito traz crueldade nata

E mantém uma sociedade ociosa

Onde estão os revoltosos de outrora?

Que nas ruas saiam a reivindicar

O pacifismo forte que hoje vigora

Com a violência vive a se conformar

Resta a todos a esperança da revolta

Um líder que levante o popular

Traga a todos um ímpeto de luta

Nem que a anarquia venha a se implantar

Ernesto T
Enviado por Ernesto T em 09/08/2008
Código do texto: T1120174
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