Antes da revolução II
Das amarras que precedem à liberdade
Nasce na mente sã a promiscuidade
E ante o tiroteio das favelas constante
A corrupção se manifesta delinqüente
Impune da justiça, sempre mutante
Pessoas mortas, reprimidas, ignorantes
Controladas pela mídia, burocratas
A elite individualista escravocrata
Há muito traz crueldade nata
E mantém uma sociedade ociosa
Onde estão os revoltosos de outrora?
Que nas ruas saiam a reivindicar
O pacifismo forte que hoje vigora
Com a violência vive a se conformar
Resta a todos a esperança da revolta
Um líder que levante o popular
Traga a todos um ímpeto de luta
Nem que a anarquia venha a se implantar