QUE VOLTE A REINAR A ALEGRIA

Gente perdida, em seu próprio egoísmo,

ainda que haja quem busque o reencontro,

temo que seja difícil, recuperar valores,

que foram estigmatizados, até há sua raiz,

quando lhes puseram mordaça na boca,

de modo a protegerem a nefasta cobiça,

mãe de todos os vícios, perdido o mundo.

No entanto, esta é uma luta a desbravar;

uma luta feita de sangue e de suor e de

sacrifícios; negações algumas, dando lugar

à solidariedade, à tolerância e flexibilidade,

pois não há Homem, que não queira

seu bem-estar e o dos seus: pegue-se nisso

e perpasse-se para os demais, ou seja, todos.

É preciso a revolta, agora, já, aqui, depressa!

Não há tempo a perder e ele é precioso demais,

para que se brinque com sua secular sabedoria.

Dispa-se pois o fato humano, que veste o Homem

e o traga de volta aos sonhos de adolescência,

onde tudo era possível e a idade, era secundada,

pelos valores trazidos e mantidos, por ciosos pais.

Que volte a reinar alegria, o respeito plos demais!

jogando para trás das costas, o fútil e o irascível.

E que em cada esquina, um aperto de mão, seja

algo de comum e de aprazível, para o bem levar, do

demais do dia. Martelos e bigornas ecoem nas

fábricas; no campo o arado seja rei, vontade e crer,

duma sociedade, prezando sua história e reais valores.

Jorge Humberto

19/09/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 20/09/2008
Código do texto: T1187750
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