"janela da moral"

Valores ocultam-se... rompem-se... perdem-se...

Há um paiol recheado de bobagens e mentiras descabidas, deslavadas.

Estilhaços ferem os bons constumes sobre maneira.

Moral, derivado do latim: mores, relativo aos costumes.

Nesse pacote, encontramos também o caráter, o sentimento.

E com olhos apáticos, notamos que a janela da moral a cada dia vem desenhando um contorno nada aceitável pela sociedade, que também é co-autora.

As tendências inversas se afloram, vergonhosamente.

Esse conjunto de regras absolutas, submete-se aos valores a todo instante.

Para Augusto Comte: "a moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas".

Filosoficamente é perfeito, é correto, é notório.

O respeito às regras - ditada pela moral - deveria prevalecer sobre o indivíduo, sem egoísmo, sem pudor.

Esse sentimento emana do exercício diário ou tatuado quando da concepção?

Deixar ladeado os vícios ruins vislumbrando adiante a possibilidade do fazer correto.

Como desnudar a vergonha em detrimento à moral?