Epigrama (1)
O sol reflete nos dentes
Da boca extinta
No riso inerte
Há um brilho de morte
Há de faca um corte
Tão preciso
Tão profundo
Que lacera a face
Que profana o corpo
Que divide o mundo
O sol reflete nos dentes
Da boca extinta
No riso inerte
Há um brilho de morte
Há de faca um corte
Tão preciso
Tão profundo
Que lacera a face
Que profana o corpo
Que divide o mundo