O pranto do poeta

A alma melancólica do poeta chora.

Chora a lágrima da solidão.

Chora de saudades da infância,

Os seus choros de criança,

Com apertos no peito e soluços.

Chora de saudades do amor,

Chora de fraqueza e de dor.

Chora do descaso de seu trabalho.

Chora a falta de dinheiro,

Chora de medo,

Que só reconheçam o seu trabalho

Depois de sua morte.

O poeta chora,e quando chora o seu pranto

Se transforma em poesia,

Que passa a ser melodia,

Qual passarinho se transforma em canção

Em canção de louvor á Deus.

O poeta chora e suas lágrimas se transformam

Em palavras,

Lágrimas de poeta é frase que só mesmo Deus consegue compreender.

Matéria-prima para mais um trabalho literário.

E quando chora não guarda mágoas,

Junto das lágrimas vai-se a raiva,

A melancolia,os fracassos.

Alma de poeta é assim mesmo,

Sua vida um livro aberto sem segredos,

Os seus contos relatos sinceros e sem medos,

Sim, eu confesso ,eu sou poeta.

Fernanda Ferreira Baylon
Enviado por Fernanda Ferreira Baylon em 26/10/2008
Código do texto: T1248731
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.