Oh! Natureza como és bondosa!
Ferem teu rosto, cortam-lhe as raízes;
Magoam tua alma; Perturbam teus ouvidos;
Calam tua voz.
 
Secam tuas seivas e apagam teu sorriso.
Revestem teu corpo com vestes duras e escuras;
Enchem de gazes o ar que respiras;
Maltratam as flores que te dão alegria;
 
Que desrespeito!
No entanto no teu peito
Há um carinho para cada um.
 
Insistes em colocar cores no mundo
E brotar, brotar, brotar
As árvores que te roubam
Na ânsia de proteger-nos.
 
Tuas lágrimas tentam renovar os rios
E por dias e dias a fio, procuras regenerar-se.
Mas ninguém reconhece, e aumentam tua ferida.
 
Na ânsia de ser bem sucedida
A humanidade esquece
Que tu és a própria VIDA.
 
SP/22/10/2008
 
 
 
 
Célia poetisa
Enviado por Célia poetisa em 27/10/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T1250517
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