Verso Livre: Inverso á Substância Libertina (OuDias Primaveris de 1995; Ou, Simplesmente, Momentos Valeriano)

Minha querida amiga ouça o desfecho dessas palavras: olhando as estradas vou ao encontro de uma suposta liberdade.

É mística, inquestionável a linda puberdade.

Porque são livres moças e rapazes.

Devem amar sempre e sempre.

Deus autoriza.

A Vida assinou em baixo da preservação.

A espécie deve ainda ser mantida.

Coerência sexual e biológica são sinonímia e evocação de liberdade.

O amor no primeiro plano.

“Escuta essa canção que eu fiz só pra você, Luíza...”.

Amador e, apaixonado, amiga.

Reverter o inverso é verso.

Os amores são de luz.

O azul no firmamento é desejo límpido, transcendente de eternidade.

Amiga, uma menina etérea, frutífera.

Uma canção, divinamente Valéria.

A alegria, com carinho e amizade.

(Equinócio de Outono).

Renato Baptista Cezar
Enviado por Renato Baptista Cezar em 05/11/2008
Reeditado em 07/11/2008
Código do texto: T1268253