A NOITE URBANA

Brilham no vento as luzes vigilantes

dos candeeiros públicos,

fogueiras

para as noites húmidas,

agitam-se as cortinas

da janela que tosse,

enquanto dois vultos

se esquivam aos últimos olhares,

entre as varandas dos prédios

há quem procure

num quarto nu a intimidade.

João Tomaz Parreira
Enviado por João Tomaz Parreira em 09/04/2006
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