ACORDEMOS O SILÊNCIO!

Soem sirenes inquietas

Acordem o silêncio do mundo

Que dorme no muro da indiferença

Sobre os escombros da incerteza

E da inquietação.

Soem trombetas de alerta

Alertem consciências moribundas

Dos poderes da ganância

Que nos devoram

Nos sugam a razão.

Soem gritos silenciosos

Sufocados nas gargantas

Pelo fumo da mentira

Pela poeira da corrupção.

Que se ergam raios de sol

Neste céu cinzento

De nuvens carregadas

Onde a nossa alma

Se alaga

Pela chuva da desilusão.

Mário Margaride

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 06/01/2009
Código do texto: T1371244
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