Dona mentira

Você, dona mentira,

Acha-se esperta, vitoriosa.

Mas, não passa de uma maldita!

Sua atitude é vergonhosa.

Não tem freios na língua.

Por onde passa, espalha o ódio.

Vive sozinha à míngua.

Seu orgulho vai virar pó.

Não sabe o que diz.

Só carrega malícia.

Não tem mais raiz.

Seu desejo é pura cobiça.

Tem inveja da felicidade alheia.

Sua vida é vazia.

Sua linguagem não tem letra...

É azeda e só anda com azia.

Assim é a sua imagem no espelho.

Briga com todo mundo à-toa.

Seu sangue não é vermelho...

Sua alma vegeta impura, sem roupa.

Você é assim.

Por onde passa é pavor, confusão.

Não tem Deus no coração.

Seu veneno é seu fim.