Grito de revolta
Atendi o teu chamado
Solidária estou contigo
Vim deixar o meu grito de revolta
A cobiça é uma praga
Uma erva daninha que arrasta
os mais fracos de juízo
Eles não sabem mas
perderam a bússola faz tempo
A terra paga um preço alto demais
E se entristece com a ganância
A corrupção anda livre a
espreita da próxima vítima
Proprinas e negociatas
Um festival de contravenções
E o Índio pobre coitado
É tratado pior do que animal
Sem o chão sagrado e de direito
Vai levando a vida sofrida
marginalizado
Meu Deus, onde foi parar a justiça?
Onde foi parar a moral?
Os direitos e os deveres de cada cidadão
E muito triste fico por ver tanto disparate
O povo cada dia mais sofrido enquanto
canalhas enriquecem
Nota: Poesia dedicada em resposta ao vídeo que meu amigo e poeta Hildebrando Menezes divulgou aqui no Recanto das Letras.
Assistam e tirem as suas conclusões sobre esse disparate cometido contra o Índio Towê.
Assista ao vídeo do incêndio criminoso
http://www.youtube.com/watch?v=otwyWodhccI