Grito de revolta

Atendi o teu chamado

Solidária estou contigo

Vim deixar o meu grito de revolta

A cobiça é uma praga

Uma erva daninha que arrasta

os mais fracos de juízo

Eles não sabem mas

perderam a bússola faz tempo

A terra paga um preço alto demais

E se entristece com a ganância

A corrupção anda livre a

espreita da próxima vítima

Proprinas e negociatas

Um festival de contravenções

E o Índio pobre coitado

É tratado pior do que animal

Sem o chão sagrado e de direito

Vai levando a vida sofrida

marginalizado

Meu Deus, onde foi parar a justiça?

Onde foi parar a moral?

Os direitos e os deveres de cada cidadão

E muito triste fico por ver tanto disparate

O povo cada dia mais sofrido enquanto

canalhas enriquecem

Nota: Poesia dedicada em resposta ao vídeo que meu amigo e poeta Hildebrando Menezes divulgou aqui no Recanto das Letras.

Assistam e tirem as suas conclusões sobre esse disparate cometido contra o Índio Towê.

Assista ao vídeo do incêndio criminoso

http://www.youtube.com/watch?v=otwyWodhccI

Christine Fujiwara
Enviado por Christine Fujiwara em 31/03/2009
Código do texto: T1516353