DESÂNIMO*

Penso nos rostos repletos de misérias

Quando choram suas mágoas,

Nos sorrisos oblíquos das promessas,

Nas perdidas e escusadas ousadias.

Penso na frequência das mentiras,

No dardejar de invisíveis faíscas,

Que abrasam almas desamparadas,

E anunciam as temidas indiferenças.

Penso nas mortais criaturas,

Nos seus tormentos e torturas,

Sem acreditar nas esperanças,

A morte os levam a sepultura.

Alzira Paiva Tavares

Olinda 22/04/09

arizla
Enviado por arizla em 23/04/2009
Código do texto: T1555923
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