Almas mutiladas
Jogadas pelas calçadas
Das grandes e pequenas cidades
Não sonham com felicidade
Não sonham com mais nada
Vidas ceifadas
Uma dor me invade
Me sinto um covarde
Faz frio, mas tenho meu lar
Uma esposa para abraçar
Para eles pode ser tarde
O corpo gélido arde
Talvez um gole para tragar
Possa aquecer não o corpo
Mas a alma mutilada
Um ser semi-morto
Jogado na fria calçada

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"No frio da noite escura, na loucura da metrópole, seres humanos misturam-se ao lixo, embalados pela canção do vento que os convida para a dança da morte..."
                                                            (Edil Franci)