O Bêbado

Sai pela rua bebendo cachaça.

Deixa a mulher e os filhos com fome.

Joga baralho na praça.

Perdeu a fé, o respeito, o nome.

É o verdadeiro mané,

O bobalhão da cidade.

Vive levando olé...

Não tem mais identidade.

O pobre desgraçado

Acha graça no seu viver.

É desengonçado,

Tem cirrose, vai morrer.

Tá com o pé na cova,

Pede esmola pra beber.

Coitada da Dona Rosa!

Se mata pra sobreviver.

Esse otário não da mais no coro.

Tem gente de olho em sua mulher.

Há muito ela pede socorro...

E o trouxa não tem mais o bicho de pé.

Por isso, que o do bêbado não tem dono.

Nesse caso o mané vira corno.

É louco, cérebro de insano.

Dorme na calçada, baba... É porco.

Bêbado assim, tem o fim que merece.

Dispensa qualquer tipo de ajuda.

Acaba com a família, apodrece.

É a vergonha de casa, é o lixo da rua.

Prof Osmar Fernandes
Enviado por Prof Osmar Fernandes em 12/06/2009
Reeditado em 03/01/2012
Código do texto: T1644639
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