Prisioneiros da Razão

Por que nos perguntam,

porque nos constrangem,

nos inquirindo noite e dia

pelos argumentos da razão?

Acaso somos só matéria,

não existe em nós um coração

para que, além dos argumentos,

falemos com sensibilidade e emoção?

Somos prisioneiros da razão,

a nos martirizar, a nos guilhotinar,

providenciando nossa angústia,

por vezes achando tudo vão.

Mas se onde houver razão

não houver nenhuma sensibilidade,

deixamos de ser humanos

e nos tornamos meros fantoches.

São Paulo, 30 de junho de 2009.

Marcela de Baumont

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 30/06/2009
Reeditado em 21/07/2015
Código do texto: T1675251
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