POR PÃO E ÁGUA

Existe muita paz esperando os homens

Mas os homens nunca esperam pela paz

Sequem suas leis, seus costumes,

Sem procurar de saber o que os faz

Vidas são trocadas por bens

Matérias e tão vulgas.

Lutas em prol do nada

Com sorrisos falsos e temerosos

Vivendo com uma vida controlada

Fingindo ser bons ou maus atores

Se humilhando por pão e água

Longe de casa pensando nos amores.

Amores que morreram de cansaço

Outros de tanto amar,

Pessoas loucas pelo esquecimento

Se martirizando querendo mudar

Alguns entreguem ao fracasso

Com a vergonha de não querer lutar.

O crescimento com modernização

Faz padecer o cidadão que surgiu,

Que espera sempre um herói da nação

Mas passou o tempo e ninguém o viu

Por isso é melhor pára com essa ilusão

É viver ou morrer nessa guerra civil.

José Borges Neto
Enviado por José Borges Neto em 09/07/2009
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