CRISE, CRISE, CRISE...
Crise nova, desmotivante,
Percalço resistente, fecundo,
Alastrado ante as massas,
Corroendo tantos momentos.
Um levante, um ataque,
Gritem socorro ao transeunte.
Pasmam os homens
Com tanto descaso e incompetência.
Quanto mais dias passados,
Mais a crise se instala.
Perdas, fracassos, silêncio,
Para onde vão as soluções?
Estudos prematuros, ofensas,
Notícias divagantes, alternância,
Desencontro de informações.
A conta alta sobe na balança
- superfaturamento algoz!
Quanto mais tempo,
Menos se buscam os resultados.
Apagão, boicote, atropelo.
Na casa fria sofrida,
Procura-se, vasculha-se, pergunta-se:
Quem vai pagar essa desolação?
Crise, crise, crise...
Sem motim, sem paralelo.
Pretexto de muitos conflitos,
Palco de grandes especulações.
Como encontrar os responsáveis em conexão?
Quanto mais o tempo passa,
Mas sofre a população.
Descubram os conselheiros,
Reinventem as contribuições voluntárias.
Não parem na contramão
Que faz aumentar toda aflição.
São Paulo, 13 de julho de 2009.