CRISE, CRISE, CRISE...

Crise nova, desmotivante,

Percalço resistente, fecundo,

Alastrado ante as massas,

Corroendo tantos momentos.

Um levante, um ataque,

Gritem socorro ao transeunte.

Pasmam os homens

Com tanto descaso e incompetência.

Quanto mais dias passados,

Mais a crise se instala.

Perdas, fracassos, silêncio,

Para onde vão as soluções?

Estudos prematuros, ofensas,

Notícias divagantes, alternância,

Desencontro de informações.

A conta alta sobe na balança

- superfaturamento algoz!

Quanto mais tempo,

Menos se buscam os resultados.

Apagão, boicote, atropelo.

Na casa fria sofrida,

Procura-se, vasculha-se, pergunta-se:

Quem vai pagar essa desolação?

Crise, crise, crise...

Sem motim, sem paralelo.

Pretexto de muitos conflitos,

Palco de grandes especulações.

Como encontrar os responsáveis em conexão?

Quanto mais o tempo passa,

Mas sofre a população.

Descubram os conselheiros,

Reinventem as contribuições voluntárias.

Não parem na contramão

Que faz aumentar toda aflição.

São Paulo, 13 de julho de 2009.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 15/07/2009
Reeditado em 15/07/2009
Código do texto: T1701071
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