SEM SILÊNCIO E ESCURIDÃO
No desmaio o embasamento anterior onde intuição e resposta se dividem.
És partido e nem sabes ?
O curioso infiltra no encontro das espécies
O colorido do boné que se esqueceu do silencio e da escuridão
Na periferia o carrossel vai de cor em cor
E a rapidez no espaço e tempo Lacan sem escolha
Atirou-se bem ali
Na penetração concisa intacta sem morte pois mãos cheias de nanos formaram na teia o caminho a trilha da volta
Tão feliz o produto da arte no laboratório da alquímica
Inteligente no corredor avisa agora que se conhece andas por si
Como andar por si ainda se sabe que as coisas se desenrolam
Um ensurdecedor ronco daquele helicóptero atravessando
o céu da cidade
Um sobressalto saber que as máquinas barulhentas não param mais
Que os ouvidos estão ficando entupidos
Seus colegas gesticulam contorcem numa linguagem que ninguém sabe O que ?
A música só desperta movimentos
Pois ao som daquelas marionetes
O corpo não para e jamais podemos escutar a sinfonia dos ventos das ondas do mar
Pela madrugada olha para o céu que nada vê
As luzes da cidade o cegaram
Nossa intimidade com o cosmo com seu silêncio está negada
Agora só queremos colonizá-lo
Na volta para casa já dia nascendo onde os cachorros latem a sua prisão
As formigas insaciáveis despertam matam e devoram tudo que vêm
Elas comem bem iniciam a correção