SEM SILÊNCIO E ESCURIDÃO

No desmaio o embasamento anterior onde intuição e resposta se dividem.

És partido e nem sabes ?

O curioso infiltra no encontro das espécies

O colorido do boné que se esqueceu do silencio e da escuridão

Na periferia o carrossel vai de cor em cor

E a rapidez no espaço e tempo Lacan sem escolha

Atirou-se bem ali

Na penetração concisa intacta sem morte pois mãos cheias de nanos formaram na teia o caminho a trilha da volta

Tão feliz o produto da arte no laboratório da alquímica

Inteligente no corredor avisa agora que se conhece andas por si

Como andar por si ainda se sabe que as coisas se desenrolam

Um ensurdecedor ronco daquele helicóptero atravessando

o céu da cidade

Um sobressalto saber que as máquinas barulhentas não param mais

Que os ouvidos estão ficando entupidos

Seus colegas gesticulam contorcem numa linguagem que ninguém sabe O que ?

A música só desperta movimentos

Pois ao som daquelas marionetes

O corpo não para e jamais podemos escutar a sinfonia dos ventos das ondas do mar

Pela madrugada olha para o céu que nada vê

As luzes da cidade o cegaram

Nossa intimidade com o cosmo com seu silêncio está negada

Agora só queremos colonizá-lo

Na volta para casa já dia nascendo onde os cachorros latem a sua prisão

As formigas insaciáveis despertam matam e devoram tudo que vêm

Elas comem bem iniciam a correção

Neuza Ladeira
Enviado por Neuza Ladeira em 26/08/2009
Código do texto: T1775272
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