Esperança
 


Os olhos fitam o infinito,
No rosto, aquele ar contrito.
No olhar da miserável criança,
Transparece ainda a esperança...
Na garganta, fica preso o grito
Que a socorra de tal conflito.
 
Um corpo sujo e cadavérico fito.
No que vejo não acredito.
Quem outorgou à governança
a provocar tanta matança?
Deus, como permites este delito?
Por que não paras este horror maldito?
 
Imagem: Google

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