Atos que Machucam

Como você sabe amigo,

Somos amigos faz anos!

Nunca esteve nos meus planos

Falar tais coisas contigo.

Eu me sinto sem abrigo;

Com atos apodrecidos,

Antes jamais permitidos,

Pelos moralistas do estado.

Nosso povo está mergulhado

Em coisas que não têm sentidos.

Vejo assaltos nas esquinas,

Muitos lares são violados,

Jovens pelas ruas drogados,

Prostituição de meninas.

Mães vis e cruéis assassinas,

Matam indefesas crianças,

Com aspecto de vinganças,

Fazendo-lhes de inimigas;

Quando ainda em suas barrigas,

Levam-nas para matanças.

Violência contra as mulheres,

Sexo com aberrações,

Causando-lhes frustrações

Os que lhes fazem pé de alferes.

Elas mudam caracteres,

Dão-se à prostituição,

Mudam pro sexo, a afeição.

Homens fazem-nas sofrer,

Negando-lhes sentir prazer,

Machucando-lhes o coração.

Há filhos desnaturados,

Puxam armas matam pais,

Sendo cruéis cada vez mais

São rudes e desalmados.

Agindo sempre drogados

Cometem ações de insanos,

Não Parecem ser humanos,

Ódio e revolta alimentam,

Suas más ações os sustentam

E perecem cheios de enganos.

O que nós podemos fazer

Para salvarmos nossa terra,

Tão inclinada para a guerra

Que dizima e faz sofrer?

Tu estás ouvido o gemer

Dos que sofrem a violência?

É o resultado da ausência

Da presença do Senhor,

Que apesar do grande amor

Está perdendo a paciência.

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 06/09/2009
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T1795649
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