Ébrio...

Se embriaga se arrasta, em seu submundo

Entorpecido de dor, num abismo profundo

Sua ânsia rejeita, o corpo é insistente

Carece de ajuda, o dependente

Sofre calado, remoendo o vicio

Tão só se encontra, não tem compromisso

Segue seu rumo, em constante perigo

Sem casa, sem lar, a rua é abrigo

Este pobre coitado, em completa ruína

Já se fez crer, que vive uma sina

Ostentação, opulência, se vai adiante

Na vida precária, de ser um tunante

Na noite escura, nem lua nem céu

Esgotado e encostado, pra cobrir nem um véu

Não teme a morte, escorado na sorte

Aceita o castigo, o andarilho mendigo...

Helena

mahecunha
Enviado por mahecunha em 17/11/2009
Reeditado em 29/09/2013
Código do texto: T1929458
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