LIBERDADE EM VÃO

Bastardas entranhas de vil ditador!

Banahdo em arrogãncia

Se diz do povo eleito e senhor!

Na sua alucinante façanha

Se beneficia na ganância como provedor,

Atordoa em assombroso castigo,

Fátidico laço da morte

Torcid'angústia da qual

Não se desvencilha...

Vitimado pela condenação sem sorte,

Dos que crêem na verdade

Frágil língua que na miséria e fome

S'esgota no veneno que a sacia já inerte!...

Débeis tropeços d'existência,

Infernal desejo e agonia,

Refletido em fúnebre olhar mascarado

Na ilusão d'uma vida sem dor,

Vertigem sem cor que o abismo anuncia...

Flagelos da humanidade,

Pobres crentes de almas doentes

Em busca de refrigério pra este desamor

Resistém ao encontro do silêncio consolador,

Trocam a liberdade de criar real sonho

Pela mentira vendida pelo próprio flagelador.

Mônicka Christi
Enviado por Mônicka Christi em 01/12/2009
Código do texto: T1955340
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