Mundo sem vida

Arbítrio sem escolhas, sem opções;

Vastas são as lacunas vazias da vida

Preenchidas de tempos sem sorrisos:

Assim se vai à vida entre meus dedos.

Corro atrás de um tempo que está em mim;

Adentro esta casa cheia de zumbis.

E lá se vai meu ultimo sonho de glória:

Vivo do que quero, não do que preciso.

Escolhas monótonas a mim fazem;

Viver segundo a carne, não há controle!

Não mais decido meus caminhos:

Sou fantoche dos que me servem; dos que sirvo.

Não me conheço mais:

Não há mais Eros em mim...

Sou mais um carpete imundo a ser pisado:

Sou deste mundo, mais uma vitima consolada.