Ouviu? Não “tô nem aí”!


Ele chora sem “ninguém aí”
com sua dor, seu choro convulso...

A indiferença tão cruel cai,
Triste, pesada, deixa seu custo;
Sofre-se, por não saber... Não crer...
Por não ter o quê e como ser.

Não” tô nem aí”... Tão dolorido
De se ouvir! Cala todo mundo,
Magoa, derruba e, então, massacra...

A indiferença é cruel...
A indiferença traz fel.
E é tão amargo... tão terrível!

Indiferença é o pé pesado,
Pisoteando e arroxeando
A garganta que não pode gritar.

Por que tanta e gratuita indiferença?
E a consciência não grita, não?
Ah! Dorme o sono do ignóbil;
Sono duro dos incompetentes
Que não sabem, não sentem remorso...
Dá de ombros e um “num tô nem aí”!
Quando do sono vai despertar?



MVA
Enviado por MVA em 08/12/2009
Código do texto: T1966983
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