JAZIGO PERPÉTUO
Sob críptas da consciência infame
Despedaçando a alma
Que se afoga em lama...
Esguichando sua essência pútrida
Obscuramente larga nas amibições
Que a vergonha não alcança
E brutalmente s'expande desmedida
Extravasando a indignidade
Corruptível corja que se alastra
Podremente na sociedade que a elege
Jazigo perpétua de impunidades
Onde quem paga é o povo crédulo,
Enganado nos seus dias de vida
Sem retorno ao seu viver honesto.