Sem nome

Na noite escura,

De longe um grito,

Na rua um aflito

Procura abrigo.

No peito a dor,

Na barriga a fome,

Do frio se esconde,

O ser não tem nome.

Seu endereço, a rua,

Sua luz, a lua,

A necessidade é sua,

A dor é nua e crua.

O olhos vazios,

A voz trêmula,

O coração grato,

Ao que lhe permite viver.

“Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” Mt 6.34

Aquela que Ouve
Enviado por Aquela que Ouve em 27/12/2009
Código do texto: T1998031
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