AS MÁSCARAS

A alma que esconde seus cantos

O rosto que desonra sua lida

Mas nos braços errados de sua pátria

Foge fogo que queima os rostos

Desamarre as cordas dos pescoços

Fujas corpo maltratado

Serão tuas as culpas de todos estes mascarados

Não são culpados os rostos lavados

Que da chuva encontra sua pureza

Varonil destreza, real beleza, são rostos limpos

E como serão os rostos que se escondem da verdade

Não desafiam a caridade, não demonstram vaidade

São falsos, são humanos, são rostos mal lavados

Pena sermos a cratera destas terras imundas

E caminhar com rostos mal cobertos

Se de nossas máscaras não usamos

Temos as graças das verdades, somos limpos

E de tua infâmia liberdade, goze assim de tua pureza

Pois puros mesmos são vocês, que não precisam destas máscaras

Nos obrigam a usá-las, sem piedade, sem humildade

Quem seremos nós nestas más faces

Que rostos, que vaidade, são suas máscaras

Nosso deleito se faz com dignidade,

Nossa nobreza vem da lealdade

O resto são máscaras

Espero que estas máscaras lhe tragam piedade

Pois, estas máscaras são moldes de tuas caras

Daykon
Enviado por Daykon em 28/07/2006
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