É tempo de regresso
É tempo de descoberta do próprio eu
Do pensar que atingem mentes humanas
Do esquecimento do autoconhecimento
É tempo de aborrecer
De chorar e de socorro
É tempo de alienação
De egocentrismo e desordem
É tempo de fuga
De despedida e partida
É tempo que escorre entre as mãos
Tempo onde o sangue seca
Tempo que chora poeira
Cobrem sonhos e fazem arder os olhos
É tempo de desespero
De palavra jogada fora e valores mortos
É tempo evaporando desrespeito, derretendo esperanças e dissolvendo almas.