É tempo de regresso

É tempo de descoberta do próprio eu

Do pensar que atingem mentes humanas

Do esquecimento do autoconhecimento

É tempo de aborrecer

De chorar e de socorro

É tempo de alienação

De egocentrismo e desordem

É tempo de fuga

De despedida e partida

É tempo que escorre entre as mãos

Tempo onde o sangue seca

Tempo que chora poeira

Cobrem sonhos e fazem arder os olhos

É tempo de desespero

De palavra jogada fora e valores mortos

É tempo evaporando desrespeito, derretendo esperanças e dissolvendo almas.

Talita Palmieri
Enviado por Talita Palmieri em 03/08/2006
Código do texto: T208422
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