Estéreis labores

Na sombra opaca dos becos escuros
Passeiam bêbados em andares trôpegos
Vigiam prostitutas áridas em estéreis labores
Ígneas flâmulas do desejo corrompido

Pássaros em vôo desatinado
Em seus corpos as feridas da procela
Sorrrisos desafiam o peso da adaga
Rompendo a névoa o alvorecer da esperança