À MULHER

À MULHER

Mulher, mulher, mulher.

Se não fosses tu, o que seria do mundo?

O que seria do homem?

O mundo talvez perdido,

O homem embrutecido.

Ah mulher, se não fosses tu,

Com esse teu jeito doce,

Com essa tua força delicada,

Com essa tua voz régia,

A quem dedicar todas as poesias?

Quantas Acácias brotariam?

Quantas Margaridas nasceriam?

Quantas Orquídeas viveriam?

Quantas Rosas se cultivariam?

Ah mulher, mal sabes tu o poder que tens,

És capaz de gerar a vida de que tanto se vangloriam os homens,

És soberana e altiva,

És rainha perpétua da família,

Sem ti nada existiria.

Rios seriam leitos vazios,

Existir seria a solidão da incompletude humana,

Nada, seria a resposta do espírito angustiado,

Nunca, uma realidade triste,

Amor, impossível de comprovar,

Que homem tolo não se curvaria diante da beleza de uma mulher.

E eis que tudo é gerado pelo feminino,

A terra, a água, a natureza, a guerra e a paz,

E eis que a própria Vida é mulher,

E eis que a Mulher é a própria vida!

Leandro Dumont

07/03/2009.

Enquanto a ciência busca explicar os mistérios da vida, o homem padece em suas angústias espirituais. Mas o poeta, tão só de espírito, revela a vida, escrevendo poesias para a alma da mulher!

Leandro Dumont
Enviado por Leandro Dumont em 19/02/2010
Código do texto: T2095070
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