TELHADO DA VIDA
A chuva bate com força
No telhado da vida.
Fragilizado pelos anos,
O vento sopra forte.
As telhas quase não aguentam.
Um raio de sol espreita,
Como que envergonhado.
O frio entra pela alma,
Fica tudo gelado.
O ano não foi bom,
Por vezes foi inferno.
Que o vento forte o leve,
Com as agruras do inverno.
O telhado aguentou,
Esperemos pela bonança.
O vento suave chegou,
Trouxe com ele a esperança.
Temos algumas telhas novas,
O arco íris a sorrir,
Novas árvores a nascer,
O calor também vai surgir.
O sol vai bater com força,
No telhado da vida,
Da cabeça até aos pés.
Vivamos felizes o presente,
Cá te esperamos dois mil e dez.