Vício
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Preciso consumir até a última parte de ti,
Sangrar-te com minhas unhas e ti sentir,
Degustar estas notas de essência que me alucina,
Eu quero!...
Eu quero!...
Eu quero,...
Durante todo o dia, e ainda na madrugada inimiga
[possuir cada parte de ti que me impõe.
Enquanto eu te inicio, tu me consomes
E eu escrava, sou tomada por inteira...
Nesta prisão visceral que me abandono.
Estou tatuando em mim a morte lenta e fatal,
Infinito é teu prazer!...
Finita é minha saciedade!
(Este mesmo poema pode ser lido em vício, ñ excluir para respeitar os amigos que leram e fizeram comentários, perdoe-me pelo inconveniente).
Grata
Bia Luz