A voz que clama
Os navios negreiros
Singrando os mares
Trazendo gritos de dor, de solidão
A saudade da Terra querida
No âmago da alma
Um grito é sufocado
Liberdade, Liberdade!!!
Como animais irracionais
Cobaias, vítimas de um
Etnocentrismo gerado no
Ventre da ignorância humana
O preconceito ainda existe
A evolução não clareou
Os caminhos das trevas,
Absortas na ignorância
A herança é desigual
O quinhão da parte pertencente
É amargo como o fel;
A Nação é inadimplente com os
que a ajudaram a se erguer!
E no âmago da alma o
Grito amplia ,
Justiça, justiça,
Liberdade ainda que tardia!