Pensar...

Pensar e se reVOTAR

Procuram-se nas palavras simples os mais belos ditos poéticos.

É assim o novo conceito de eficácia dos novos donos do amanhã.

Por que não procurar poesia na pedra, na escrivaninha ou na planta do corredor?

Necessário seria o amor rimar com dor para enfeitar aos ouvidos?

Ou senão rimar amor com originalidade sem esquecer de sua qualificação!?

Canso em demasia dos novos horizontes que temo não vê-los desenvolver.

Crio um estereotipo para me esquivar da chuva nebulosa que arrasta uma maioria.

Alguém precisa mostrar para os infelizes remanescentes,

Autores de abobrinhas e jilós amargos,

A fórmula da boa poesia.

Sem cuspir nas bordas do texto para mostrar ser criativo,

Sem bajular o “Amor da minha vida” com ênfase de perdedor.

A gota d'agua já é o estopim há anos.

Quem diria a retomada de supérfluas ditas populares para fazer compreender o velho dito.

“Estou farto do lirismo comedido” tal como Manoel Bandeira,

Estou farto não apenas por ser comedido,

Ou em sua essência mais profunda, por ser apenas lirismo.

Mas porque é, e sempre será o mesmo?!

Quem me dera!

Rezai donas de casa para que seus filhos concedam mais do que notas razoáveis.

Peça que eles tenham o pudor que as senhoras tem ao caprichar no almoço de Domingo.

Pudor que é peça fundamental. Senão enfadonha a sobremesa.

Em homenagem à podre poesia e nefasta carga de baboseiras,

Termino meu textículo com a rima poética mais obscena que os ouvidos nossos já pôde escutar:

Política no brasil...

Felipe Vasques
Enviado por Felipe Vasques em 14/08/2006
Reeditado em 27/06/2017
Código do texto: T216660
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