Um poeminha sem nome

Os carros passam

As nuvens com contornos mil

Os observam imóveis

Imponentes

A vida passa

Os seres com mente vil

A observam escorregadios

Impertinentes

Os seres passam

A vida a alguns sorriu

Não aos vazios

Mas aos diferentes.

Abril de 2010,

Ana Helena Tavares