O tempo não apagará meu giz.

Registro as memórias com a minha caneta.

Rabisco nas costas do vento.

Náo há mais lamparina, nem luneta.

O que me resta é o sentimento.

Ainda que o tempo faça o passado desabrochar,

O lenhador acorda cedo e não tem dó da árvore.

Seu destino é matar...

Por isso, corra, grite, proteste, não pare!

Quem mata a mata, mata o sonho da vida.

História que o destino escreve por si.

Ainda sofro com a guerra do Vietnã.

Imagino o que será depois de amanhã.

O tempo não apagará meu giz.

Não acredito em tudo que o político diz.