AIS FARÓIS

Ah! Que murmúrios sombrios

Gente sofrida e fugídia

De marcas impostas

Dos vendavais ferinos.

Que claustro é esse que vai

Jornada toda imutável

Vozes, lamuriantes ais

Sem a gnosis do efêmero léu

São tão vagas as passadas

Inseguros os deleites

Dessa gente massacrada

Ah! Destino tão atroz,

Que a dor chegue a brilhar

E os ais sejam faróis.

Jailson Estevão dos Santos
Enviado por Jailson Estevão dos Santos em 27/04/2010
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T2222077
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