O desastre das águas de abril

É pau,pedra,

é demolição de morro

vida sem voltas

e sem caminhos.

É pau,pedra,

é demolição de morro

vida sem voltas

e sem caminhos.

É muita tragédia

é menor sozinho.

Morre João,

morre José,

mas é o nosso povo

que nunca perde a fé.

É pau,é pedra

é demolição de morro

é velhinho sozinho.

São as águas de abril

de um jeito

que dá trabalho

a defesa civil.

Não tem promessas

se tiram vidas

de muitos irmãos

e se fica tão triste

cada coração.

Morre João,

morre José

e nossa gente

nunca perde a FÉ.

São as águas de abril

que dão trabalho

a defesa civil.

Não tem promessas

e nem vidas

só a morte de muitos irmãos

e fica tão triste

cada coração.

Viviane Barbosa da Cruz
Enviado por Viviane Barbosa da Cruz em 25/05/2010
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T2277808