VOZES SEM VOZ

São tantas as vozes sem voz

calam o pranto que lhes vai

na alma, contra o focinho da

palavra que os quer obtusos.

Gritam por dentro a dor que

lhes vai no peito com um

governo que não os ajuda

a ter uma vida sã e interactiva.

Se são culpados é pela omissão

que o povo é generoso e

altruísta, mas de tanto se

acomodarem aproveitaram-se

os novos corvos da Inquisição

com suas demagogias e

retóricas para português ver

e se confundir na hora do voto.

Até as pensões querem tirar

o parco rendimento de muitos

pensionistas para fazer face

à vida com o orgulho de gente.

Esta globalização está a corroer

a Europa como nunca visto e

agora dizem para fazermos

sacrifícios em nome da pátria mãe.

Mas como acreditar nesta gente

que ocupa os grandes cargos do

governo, se o que hoje dizem

amanhã já é uma grande mentira.

Pobre de meu povo tem na

garganta o desespero deste país

que não se preocupa com ele

má sorte ser português hoje em dia.

São tantas as vozes sem voz

que calam dentro do peito,

são tantas as palavras que ficam

por dizer porque ninguém cuida.

Jorge Humberto

26/05/10

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 27/05/2010
Código do texto: T2283149
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