Ser subalterno da vida ou obediente

Não peço respeito e nem satisfação

O que peço é um pouco de compreensão

Desejo imaculado, desejo impróprio.

Me castigam ou me veneram?

E se eu sou o dono da perfeição? Não sei!

Mais para eles sou propriedade

Sou um carro, um barato

Sou todo em vão.

Porém nada na mão dos desejos,

Minha vontade é escassa

Minha vontade sagrada

E nos grandes sonhos de minha alma

Sou negado sem direito da fala.

Como gesto simbólico me calo

E me agacho, pois são meus donos

São meus mandos e a eles devo seguir.

Com a dor no coração eles são tudo,

São o chão, o ar, as águas e se juntarem

Esta sopa verão que são os meus pais.

Edmir Junior
Enviado por Edmir Junior em 31/08/2006
Reeditado em 07/09/2006
Código do texto: T229346