Poeminha humanitário
que ilusão
a droga sonha tudo
eu não
e objeto e inimigo
não me distingo
das rédeas
em que não me dirijo
a droga
é um interstício
entre mim
e todos meus indícios
homem
nada me proclama
o atestado de sujeito
ou de quem ama
a droga
resulta inumana
nada do que é sujeito
lhe reclama
apenas um inteiro indício
de que a vida
nem é chama